No último dia 28
completamos um mês da missa de envio da JMJ Rio 2013. Nesse
um mês muitas pessoas chegaram até nós para perguntar como foi a
Jornada? Vocês viram o Papa? Conheceram muitas pessoas? Enfim,
inúmeras perguntas que nos remetem a nossa vivência nos dias que
estivemos no Rio. Essa vivência é algo que ficará marcado na vida,
nos corações e na lembrança de todos nós que lá estivemos. Uma
vivência muito maior que qualquer coisa que já tenhamos vivido. Uma
vivência de muita fé, pois estávamos ali no meio de mais de 3,5
milhões de pessoas de mais de 170 países que vivenciaram
a mesma fé que nós vivenciamos no nosso dia a dia. Uma vivência de
respeito entre todos. Uma superação de limites físicos, pois
muitas vezes pensávamos não conseguir mais caminhar, não aguentar
mais as dores que tomavam conta de todos. Mas era nesses momentos que
nos sentíamos mais fortes para podermos seguir e cumprir a nossa
jornada. Tivemos a vivência de sermos acolhidos por famílias que se
quer imaginavam quem seriam
e de onde viriam as pessoas que elas
hospedariam, um troca de experiências
riquíssima onde nos tornamos, não só naqueles dias, parte de uma
única família, uma família que apelidamos carinhosamente de “a
nossa família do Rio”. Vivenciamos os momentos de conhecer
inúmeros peregrinos de diversos países do mundo, trocar
experiências
com pessoas que estavam aguardando, como nós, para poder entrar no
Rio, peregrinos da Argentina, Indonésia, França, de inúmeros
lugares do Brasil. Era fantástico você olhar em volta, em vários
momentos da jornada, e ver pessoas de tantos países com suas
bandeiras, bonés, chapéus típicos da sua cultura. Uma cultura que
ali era vivida e partilhada através dos “câmbios”, onde as
pessoas trocavam lembrancinhas de seus países, seus estados, suas
pastorais, seus grupos, seus movimentos. E o Papa Francisco, o que
dizer desse homem escolhido por Deus para ser o sucessor de Pedro?
Dizer que ele é um homem iluminado, carismático, humilde, com
certeza todos já sabiam, mas gostaríamos de dizer que ele é para
nós, que lá estivemos, um verdadeiro amigo que confiou a nós a
missão de irmos pelo mundo pregando a boa nova. É algo contagiante
a sua vontade de ir às periferias existenciais! As
suas palavras calmas que conseguem tocar nossos corações
nos fazendo muitas vezes ir às
lágrimas,
seus gestos de carinho com todos, muitas vezes arriscando
sua própria segurança para estar junto do povo. Mas
além
disso, como bem traduziu dom Orani em seu discurso de acolhida do
Papa na missa de envio, o Papa é: “alguém
próximo de nós, alguém que nos fez muito felizes e se aproximou de
cada um com suas palavras e seus gestos. Mas Vossa Santidade nos
anunciou Jesus
Cristo. Ele permanece conosco e nos faz unidos, mesmo de longe”.
Daniel
Federissi
Pastoral
da Juventude
As emoções que nós peregrinos passamos na JMJ, foram tão intensas e tão bonitas, que chegam a ficar difíceis de descrever.
ResponderExcluirParabéns Daniel, Lindo Texto.